Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Sinopse:
"Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres."
A escrita de Julia Quinn me conquistou desde o primeiro livro da série Os Bridgertons, que foi lançado pela editora Arqueiro no ano passado.
Cada livro da série nos permite conhecer a história de amor de cada um dos oito irmãos da família e depois de conhecer a história de Daphne em "O Duque e eu" e Anthony em "O Visconde que me amava" agora chegou a vez de Benedict, conhecido como o segundo Bridgerton.
Diferente dos dois primeiros livros, dessa vez o foco da narrativa não está em Benedict e sim em Sophie, a filha bastarda de um importante conde da cidade.
Conhecemos Sophie desde garotinha quando tinha apenas 7 anos e morava na casa do conde sendo tratada com sua pupila e sonhando um dia ser reconhecida como filha e ter uma família.
''Todo mundo sabia que Sophie era bastarda, ninguém falava sobre isso, e todos estavam bastante satisfeitos com essa situação. Até que o conde decidiu se casar.''
A vida de Sophie era relativamente tranquila até que um dia o conde resolveu se casar novamente e sua nova esposa exigiu que ela ficasse bem longe dela e de suas duas filhas.
Apesar disso ela continuo tendo aulas particulares com uma tutora junto com as meninas e toda a sua educação paga pelo pai, porém alguns anos depois ele morre e ela se vê sozinha nas mãos da madrasta sendo obrigada a trabalhar como criada da casa sem ter para onde ir.
"O aniversário de 20 anos de Sophie, no entanto, fora quase um ano antes, e ali estava ela, ainda morando na Casa Penwood, ainda servindo Araminta de todas as maneiras possíveis. Por algum motivo desconhecido - provavelmente por não querer treinar (ou pagar) uma nova empregada - Araminta permitira que Sophie continuasse na casa."
A história é uma releitura do clássico conto de fadas Cinderela com direito a quase todos os elementos existentes no conto original e tendo Benedict como o "príncipe encantado".
Como sempre a autora sabe retratar tudo de uma forma bastante envolvente e clara fazendo com que o leitor realmente se sinta parte da história.
O desenvolvimento do romance entre Sophie e Benedict acontece aos poucos e segue todos os padrões da época já que a história acontece em sua maior parte entre 1815 e 1817 e nessa época um relacionamento entre pessoas de classe sociais muito diferentes como um nobre e uma criada nunca seria bem aceito perante a sociedade.
A química existente entre o casal é incrível e as cenas que estão juntos são deliciosas e também muito divertidas já que ambos possuem muito bom humor e sarcasmo em suas personalidades.
"Mas havia algo naquela mulher que o deixou hipnotizado. Era o sorriso dela, o formato dos olhos, a forma como se portava e olhava ao redor do salão de baile como se nunca tivesse visto nada mais glorioso do que os tolos membros da sociedade vestindo fantasias ridículas.
A beleza dela vinha de entro.
Ela brilhava. Cintilava".
Além de tudo isso o mistério envolvendo a famosa colunista de fofoca Lady Whistledown continua e algumas pequenas pistas a respeito de sua identidade são jogadas para o leitor no meio da narrativa o que torna a leitura ainda mais instigante, já que é praticamente impossível não ficar curiosa para saber quem é ela ao ler trechos de sua coluna no começo de cada capitulo.
Os outros membros da família Bridgertons estão mais presentes do que nunca e eu me apaixonei ainda mais por eles, principalmente pelas irmãs mais novas da família que ainda não tinham aparecido muito nos livros anteriores.
O próximo livro da série será "Os segredos de Colin Bridgerton" e estou aguardando ansiosa o seu lançamento.
Para quem ainda não leu a série vale a pena seguir a ordem de lançamento dos livros, pois apesar de suas histórias serem independentes todas seguem uma ordem cronológica e possuem uma ligação entre si.
Confiram as resenhas:
Bridgerton
Bridgerton,
Oi Taís. Os livros da Julia Quinn parecem ser garantia de leituras envolventes. Não sei o motivo de não ter lido nada dela ainda. Preciso mudar isso logo. Ótima resenha!
ResponderExcluirBeijos
All My Life in Books
Por ser uma releitura de Cinderela, já fiquei interessada. Mas há muito tempo não leio livros deste tipo, então fico um pouco com um pé atrás.
ResponderExcluirBeijos.
Tenho visto bons comentários sobre essa série da Arqueiro e todos os romances históricos que estão lançando, mas não curto muito o estilo, então não sei se leria.
ResponderExcluirApesar de que é a primeira resenha que leio dele e até fiquei interessada rs.
Eu jamais iria saber que era releitura de Cinderela :O
Gostei da história e de sua resenha, quem sabe não dou uma chance ;)
Bjs,
Andresa Dias
http://leiturasefofuras.blogspot.com.br/
Sou apaixonada por Romances de epoca , mas pra mim esse nao foi o melhor livro da serie , mas e uma leitura leve bem ao estilo conto de fadas que a Julia Quinnn reconta .
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