Sinopse:
"Existem aproximadamente 249 super-heróis na cidade de Toronto. Tom não é um super-herói, mas conhece vários: O Anfíbio, A Pilha de Nervos, A Bronca, O Homem Impossível, O Minigigante, Daquiapouco, A Doma-Rapaz, dentre outros. Tom casou-se com uma super-heroína, A Perfeccionista, cujo poder é tornar tudo perfeito. No dia do casamento, Hipno, supervilão e ex-namorado de Perfeccionista, hipnotizou-a: Tom ficou invisível, mas somente aos olhos dela. Depois de dois meses sem notar o marido, a Perfeccionista está prestes a pegar um avião para recomeçar a vida em Vancouver.
É a partir de uma bela história de amor que Todos os Meus Amigos São Super-Heróis constrói um universo onde amizade, romance, profissões e cotidianos muito parecidos com os nossos ganham uma fina pátina de superpoder - ou mostra que superpoderes são apenas uma questão de ponto de vista. Tom está desesperado para que sua amada Perfeccionista volte a enxergá-lo e amá-lo. Como resolver isto sendo o único ser humano sem poderes nessa história?"
Um livro criativo, diferente e muito bem humorado, é assim que eu definiria "Todos os Meus amigos são Super-heróis".
O livro conta a história de Tom, um cara comum que vive em uma cidade repleta de super-heróis.
Tom se casou com a Perfeccionista, uma mulher capaz de tornar tudo a sua volta perfeito, porém logo depois do casamento ela foi hipnotiza por seu ex namorado e vilão, Hipno, e por conta disso não consegue mais enxergar Tom, acreditando que foi abandonada pelo marido.
A história gira em torno das inúmeras tentativas e esforços de Tom para que sua amada Perfê finalmente volte a vê-lo.
Enquanto a história dos dois se desenvolve somos apresentados a vários super-heróis com nomes e poderes bem diferentes e curiosos que nos fazem pensar e refletir sobre muitas coisas como por exemplo a personagem "A Grande Adeus".
"A Grande Adeus: Quem sabe tenha conseguido um novo emprego, ou um divórcio, ou quem sabe a amizade chegou ao fim e você começou a andar em círculos sociais diferentes: seja o que for, a Grande Adeus já sabe. Ela vai apertar sua mão, olhar nos seus olhos e vai haver algo especial no jeito como ela o faz. O aperto de mão vai ser um pouquinho mais apertado que o normal, os olhos estarão meio marejados, ou a voz vai falhar só um pouquinho. Nada de muita importância - aliás, nada que você fosse notar. A não ser meses depois, quando lembrasse que era a última vez que havia visto a Grande Adeus."
A leitura é bem rápida e fluida e o livro também é recheado de incríveis ilustrações em preto e branco que dão um charme todo especial a história.
Sua narrativa em terceira pessoa é simples e ao mesmo tempo poética, pois a história é como se fosse uma grande metáfora da vida que nos mostra que nós todos somos um pouco super-heróis em nosso dia a dia.
Acredito que a intenção de Andrew Kaufman foi fazer uma critica a sociedade e as pessoas de uma forma leve e delicada.
Vale mesmo a pena ser Perfeccionista ao extremo? Ser o Sr. Oportunidade e ficar parado esperando que as coisas venham até você sem fazer nenhum esforço por elas? Ou ser uma Pilha de Nervos e absorver toda a tensão e o estresse que está ao seu redor?
Talvez ser um super-herói com esses poderes não seja tão bom assim.
Sei que essa leitura pode não agradar a todos por conta desse lado mais reflexivo, porém me agradou bastante.
Mais do que indicado e recomendado.
Oie, tudo bom?
ResponderExcluirEu adorei a capa desse livro antes de saber do que ele falava. Realmente no fundo dessa história o autor meio que propõe uma crítica social. Fiquei bem curiosa com a narrativa e pretendo colocar na lista de leituras.
Beijos!
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/
Bom saber que você gostou. Foi uma leitura gostosa pra mim, mas não entrou nos preferidos.
ResponderExcluirBeijos <3