Autora: David Levithan
Editora: Galera Record
Editora: Galera Record
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Sinopse:
Dois Garotos se Beijando - Baseado em fatos reais e em parte narrado por uma geração que morreu em decorrência da Aids, o livro segue os passos de Harry e Craig, dois jovens de 17 anos que estão prestes a participar de um desafio: 32 horas se beijando para figurar no Livro dos Recordes. Enquanto tentam cumprir sua meta — e quebrar alguns tabus —, os dois chamam a atenção de outros jovens que também precisam lidar com questões universais como amor, identidade e a sensação de pertencer.
Ao receber Dois Garotos se Beijando de surpresa da Galera Record confesso que
não fiquei muito animada para fazer a leitura, pois a sua capa e sinopse até
então não haviam despertado a minha curiosidade.
Após ler e ouvir vários elogios a
respeito da história resolvi então dar uma chance ao livro e acabei me
surpreendendo.
Com um enredo polêmico, intenso e
reflexivo, o autor descreve de forma quase poética a história de vários garotos
gays que estão vivendo em diferentes estágios da vida.
São garotos de lugares diferentes
que vivem histórias que se passam ao mesmo tempo e se entrelaçam.
Tem aqueles que ainda estão se
descobrindo, outros que estão enfrentando o preconceito e a homofobia e também
os que estão se assumindo perante os pais e a sociedade.
“O amor é tão doloroso; como podemos desejar para alguém? O amor é tão essencial; como podemos atrapalhar o progresso dele?”
O livro é narrado em primeira pessoa
do plural (nós), por homossexuais que viveram em décadas passadas e em sua
maioria faleceram em decorrência da AIDS. Eles já passaram pelas as aflições e
anseios que os protagonistas dessa história estão passando agora e por isso
estão acompanhando tudo de perto e torcendo para que eles tenham um final
feliz.
Ao longo das 224 páginas conhecemos
três histórias diferentes, a principal é a de Harry e Craig dois ex-namorados
que hoje são melhores amigos e juntos decidem quebrar o record mundial do beijo
mais longo e ficar mais de 32 horas se beijando sem parar.
Harry sempre contou com o apoio
incondicional dos pais, já Craig nunca teve coragem de assumir o que é perante
a família.
Enquanto acompanhamos o desafio
vivido por esses dois garotos, conhecemos também outros personagens com
histórias fascinantes e envolventes que nos fazem refletir bastante sobre o
mundo ao nosso redor e sobre as dificuldades enfrentadas pelos homossexuais
diariamente.
“Dezenas de milhares de pessoas vão morrer antes que os remédios sejam feitos e os remédios sejam aprovados. Que sensação horrível é de essa a de saber que, se a doença tivesse afetado primeiramente presidentes de associações de pais e mestres, ou padres, ou garotas brancas adolescentes, a epidemia teria acabado anos antes e dezenas de milhares, se não centenas de milhares de vidas seriam salvas. Não escolhemos nossa identidade, mas fomos escolhidos para morrer por meio dela”.
A todo o momento senti que além de
ser um livro que todos deveriam ler é um livro essencial principalmente para
quem vive ou já viveu uma realidade semelhante à dos personagens, pois irão
encontrar nele uma identificação capaz de acalmar nos momentos necessários e
trazer respostas a possíveis dúvidas e questionamentos presentes na vida dos
homossexuais.
David Levithan sabe escrever sobre o
amor como ninguém e assim como me conquistou em Todo Dia foi capaz de me conquistar novamente com esta história sobre
a incansável busca pelo amor, aceitação e respeito.
Uma leitura curta e rápida, porém
repleta de sentimentos capaz de tocar facilmente o coração do leitor.
Estou louca de vontade de ler este livro.
ResponderExcluirQuando você recebeu e disse que não estava com vontade de ler o livro, até fiquei chateada, rsrs, mas agora, com esse tanto de sentimento na resenha, eu tô te adorando de novo, rsrs.
Vou ler sim e te conto!!!
Bjks
Lelê - http://topensandoemler.blogspot.com.br/