Autora: Samanta Holtz
Editora: Arqueiro
Sinopse:Editora: Arqueiro
"Ele tem um passado do qual não se lembra. Ela precisa esquecer o seu.Malu Rocha é uma escritora de 29 anos independente, confiante e bem-sucedida. Mora sozinha em São José dos Pinhais, perto de Curitiba, onde mantém uma rotina regrada de pedalar todas as manhãs, escrever e, semanalmente, visitar o avô de 98 anos em uma casa de repouso.Porém sua vida toda controlada sai do eixo quando um homem bate à sua porta e se apresenta como Luiz Otávio Veronezzi, dizendo ter perdido uma reunião marcada com ela. Malu não se lembra do compromisso e sua primeira reação é dispensá-lo. Mas o belo desconhecido insiste, explicando que sofreu um acidente de carro, ficou em coma e perdeu a memória, assim como seus documentos. As únicas coisas que restaram foram um pouco de dinheiro e um papel com o nome e o endereço de Malu, o nome dele e a data da reunião. Luiz confessa que a escritora era sua última esperança para descobrir a própria identidade."
Desde que li
“Quero ser Beth Levitt” sou completamente apaixonada pela escrita da Samanta Holtz e
fiquei muito feliz quando soube que um novo livro da autora seria lançado pela editora Arqueiro.
Quando o amor bater à sua porta nos
apresenta a história de Malu Rocha, uma escritora de 29 anos muito bem sucedida
que leva uma vida tranquila na cidade de São José dos Pinhais no Paraná.
Malu está
concentrada na escrita de seu novo livro quando uma coisa muito estranha
acontece, um desconhecido bate à sua porta dizendo que perdeu a memória e que só
ela pode ajudá-lo, pois a única pista que ele tem a respeito de seu passado é um
papel onde está escrito o seu nome e a data de uma reunião agendada com Malu.
No começo ela até reluta um pouco em ajudá-lo, pensando não poder fazer por ele,
até que a cada novo encontro com esse desconhecido o seu coração vai amolecendo e os dois
passam a se aproximar.
"Imaginou como seria esquecer-se do vento, e como se sentiria se não mais o conhecesse. A falta de memória seria um castigo pela privação do que se conhecia ou uma abençoada oportunidade de reaprender tudo de uma forma mais bela?"
Repleto de
metáforas, o livro não trás somente um romance como também uma linda história sobre superação
e amadurecimento.
No começo Malu era uma pessoa fria, que não
acreditava em finais felizes e que apesar de escrever muitos romances não sabia
responder sobre o amor.
Ao longo da história a personagem vai se redescobrindo,
se tornando mais forte e capaz de enfrentar os traumas de seu passado que há
muito tempo tentava esconder. Samanta Holtz soube desenvolver esse ponto muito bem e diferente do que acontece em muitos livros por ai, desta vez a personagem só revelou o seu passado e começou a superá-lo quando realmente se sentiu pronta para isso.
A história inteira foi construída com muito cuidado, sem exageros e de forma bem próxima da realidade.
“Quando ele chegar, não o estrague buscando suas interpretações. O amor é um barco à deriva que ninguém deve tentar controlar; apenas sentir o vento. Não resista. Não tente fugir. Apenas deixe-se levar. Deixe-se amar. Deixe-se.”
Todos os
personagens secundários também são encantadores e gostei tanto da Rebeca, a
assessora atrapalhada de Malu, que adoraria ler um livro
protagonizado por ela.
Assim como
os personagens, os cenários escolhidos para a trama também são perfeitos e
aconchegantes nos ajudando ainda mais a entrar no clima da história.
Através do
livro a autora conseguiu expressar muito bem tudo o que penso sobre finais
felizes e clichês, e foi impossível não me apaixonar por Luiz Otávio e não me
identificar com os seus pensamentos e pontos de vista.
"- Malu... As pessoas lutam, erram, se decepcionam. Perdem a memória! - Apontou para o próprio peito. - Mas, quando se sentam para ver um filme ou abrem um livro para ler, não querem mais daquele sentimento negativo. Querem sonhar, acreditar que a felicidade é possível, mesmo que através de uma história inventada por outra pessoa. Elas passam a acreditar naquilo e, por um instante, tomam o sentimento emprestado, como se fosse delas. É por isso que elas gostam tanto dos finais felizes."
A narrativa
feita em terceira pessoa é leve e cativante, tornando “Quando o amor bater a
sua porta” um daqueles tipos de livros que você começa a leitura e não tem mais
vontade de parar.
Sabe aquele sorriso bobo no rosto que insiste em não sair? Foi assim que fiquei por um bom tempo após esta leitura.
Quem ama um bom romance e ainda não leu nenhum livro da Samanta com certeza não sabe o que está perdendo.
já estou arrependida de não ter solicitado pela parceria e ja adicionei na minha lista de futuras compras, estou amando ler histórias tão românticas assim!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Taís, que resenha lindaaaa! <3
ResponderExcluirAmei ler suas impressões sobre a história e saber que ficou com aquele sorriso gostoso no final da leitura! ^^
Beijo enormeeee :*
Sam