Atolada de dívidas, assim que perde o emprego e vê o mundo desabando ao seu redor, Anna toma uma decisão radical e decide emprestar o novo motorhome de seu pai e partir rumo aos países da Escandinávia, para ver de perto a Aurora Boreal. Nessa viagem ela também deseja poder se reconectar com as filhas e fortalecer o relacionamento familiar entre elas, porém acabou encontrando muito mais do que isso.
"Sinto que elas precisam de mim, mas não sei como ajudar. Se pudesse seguir meu coração, largaria tudo e iria para longe daqui!"Narrado em primeira pessoa por Anna, Chloé e Lily, o livro me encantou desde as primeiras páginas e apesar de eu já imaginar que iria gostar da leitura, não sabia que me apaixonaria tanto assim por ela.
Você já sentiu vontade de abraçar um livro logo após a sua leitura? Foi exatamente o que senti ao finalizar "Tempo de Reacender Estrelas".
“ Não conheço muito bem a sua mãe, mas conheci mães o suficiente para saber uma coisa: uma mãe não consegue ser feliz quando um de seus filhos não está”.
Sensível, inteligente, realista e muito envolvente essa é daquele tipo de história que tenho certeza que vai me acompanhar por bastante tempo.
Amei demais a construção dos personagens e também os diferentes estilos de narrativas, já que os capítulos narrados pela pequena Lily são dela escrevendo em seu diário chamado Marcel e os capítulos de Chloé são postagens de seu blog.
Amei demais a construção dos personagens e também os diferentes estilos de narrativas, já que os capítulos narrados pela pequena Lily são dela escrevendo em seu diário chamado Marcel e os capítulos de Chloé são postagens de seu blog.
"Estou longe de ser a pessoa que eu gostaria de ser. Invejo aqueles que não se preocupam com a própria imagem, com o que os outros pensam."⠀Viajar junto com essa família foi maravilhoso e me fez desejar conhecer cada uma das cidades pelas quais elas passaram.
Além das três, também temos a presença de personagens secundários incríveis que só abrilhantam ainda mais essa história.
"A dor se foi, sem fazer barulho. Nos acostumamos tanto à presença dela que nem a notamos mais, ela se torna parte integrante de nós. E então, um dia, nos damos conta que a dor sumiu e deixou pra trás cicatrizes e boas memórias."A obra trás diversas reflexões, aprendizados e aborda assuntos muito importantes de uma forma bem leve e pertinente. Além de deixar o nosso coração quentinho com tantos momentos lindos e delicados.
"Avisei minha mãe que, quando crescer, quero trabalhar com baleias. Ela riu. Não sei com que idade as pessoas perdem os sonhos, mas espero nunca chegar lá."⠀Pesquisando sobre a autora, que é francesa, descobri que ela já tem vários livros publicados lá fora. Espero poder vê-los logo sendo lançados aqui no Brasil.
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